quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ana, mulher atribulada.

Terminando esta série sobre a mulher, esposa e mãe, quero encerrar com a história de Ana. Em I Samuel, 1; verso 2; Havia um homem cujo nome era Elcana este tinha duas mulheres, o nome    de  uma era Ana, e o nome da outra era Penina:  e Penina tinha filhos, porém Ana não tinha filhos. Elcana, o marido dava porções a Penina e aos filhos e filhas, mais a Ana ele dava a melhor parte. E sua competidora, a tal Penina irritava Ana e a esnobava, deixando-a com muita raiva e Ana, chorava muito, e ficava sem se alimentar. Então o marido Elcana, o dom Ruam, perguntou a Ana: que tens? Ela contou o que estava acontecendo, e também da sua amargura por não conseguir ter filhos. Olha o que ele respondeu!: te amo, e, será que não sou melhor que dez filhos? Ele, se achava, o dono dos corações, o tal, isto para Ana, não importava; o que ela queria mesmo, era ter filhos, é a essência da vida de uma mulher: Os filhos. Como eles tinham por costume ir ao templo, tipo: sede central, lá no templo ela começou a falar com Deus, e a sua agonia era tanta, que ela apenas movia os lábios numa súplica dramática. O Sacerdote Eli, vendo o comportamento daquela mulher, disse: estás embriagada, no que ela humildemente respondeu: Não senhor meu, sou apenas uma mulher atribulada de espírito, não bebi bebida forte, porém tenho derramado minha alma perante o Senhor. Verso, 16 do mesmo capítulo: Não tenhas pois tua serva como filha de Belial: porque da multidão dos meus cuidados, e do meu desgosto tenho falado até agora. Verso 17; Então respondeu Eli e disse: Vai em paz: e o Deus de Israel te conceda a tua petição que lhe pediste. Logo depois daqueles dias, Ana concebeu e teve o filho tão desejado.
Consagrou-o ao Senhor como prometera, e não criou seu primeiro filho; entrego-o ao ministério, e uma vez por ano, ela ia ver o filho e levava uma túnica nova para o menino, que ainda muito jovem começou o seu ministério de profeta e sacerdote.
E, Ana foi galardoada, porque depois de Samuel, ela teve mais cinco filhos. E, por este ato de obediência, por não ter respondido mal ao Sacerdote Eli, e por sua gratidão a Deus, ela recebeu o premio da soberana vocação. Deus a honrou diante de todos, inclusive da sua algoz: a tal Penina. Qanto ao Sacerdote Eli, foi severamente punido; por não ter tido a capacidade de exercer o seu sacerdócio, com seus filhos. Aqui, uma tomada de consciência, e responsabilidade. Para Deus, não importa se você é um verdadeiro cristão, cumpridor dos seus deveres na sua comunidade, no ambiente em que trabalha, isto, é o óbvio. O que conta para Deus, é que você exerça o verdadeiro sacerdócio no seu lar, com seus filhos, em primeiro lugar; a igreja, ou a comunidade: será a continuação da nossa casa, o que somos em nosso ambiente doméstico, é o que seremos em qualquer lugar. Eli, era um sacerdote, cumpridor dos seus deveres? Era! Mais; não soube educar seus próprios filhos, que eram verdadeiros marginais, não respeitavam, nem ao menos se preocupavam com o nome do pai; eram pervertidos; e, por conta disso, Deus acabou com a vida dos dois e a mulher de um deles que estava grávida, quando soube da notícia, abortou a criança; e, Eli também, saiu de circulação: (morreu no ato). Deus, não permitiu que ficasse nem ao menos descendente do Sacerdote Eli. Samuel, assumiu o seu lugar. Eu amo esta história, pois ela nos mostra a responsabilidade que temos, o compromisso e a importância que temos, como esposas e mães de exercermos o sacerdócio em nosso lar. Foi por este motivo, que me inspirei no título:
Mulher, esposa e mãe. Mãe, ministério, esposa: sacerdócio.
Terminando esta ultima parte, deixo meu até breve. Nos encontraremos, breve.
O Senhor te abençoe, e te faça um verdadeiro sacerdote.
Beijo no coração.
Elisabeth Aires Alves

Um comentário:

  1. Nesta história de Ana, o que me chama a atenção é que ela não contava para ningúem; nem mesmo para se marido, a sua desventura; foi preciso que ele a visse chorando, e perguntasse o que ela tinha, para que ela abrisse seu coração para o seu marido Chorar para as pessoas e ficar lamentando a nossa sorte, não ajuda em nada; as vezes, atrapalha. O melhor, é colocar-mos nas mãos de Deus, confesar a Ele, a nossa desventura, porque : Ele não lança em rosto a nossa impotência, mais nos dá a solução. Deus, é o único que não fica com a nossa moral presa. Podemos nos abrir para Ele e contar nossas imperfeiçõs, nossas fragilidades, as vezes: nossa impotência em resolver certas situações, que Ele nos ajuda,e nos tira do sufôco; porque é logânimo e entende as nossas fraquezas. Qualquer que seja sua causa, vá a Deus. Ele é o Deus do sobrenatural, dos milagres, e do impossível. Ele, e só Ele: pode tudo!

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