domingo, 5 de maio de 2013

Poder na fraqueza.

Como explicar o poder na fraqueza? Só mesmo com Deus na direção. Por mais abençoados que sejamos, e por mais experiências que tenhamos na nossa vida espiritual, teremos sempre que enfrentar obstáculos e ultrapassar barreiras; alias, quanto mais abençoados somos, mais montanhas e vales, mares e desertos teremos que atravessar; não dá para fugir; foi assim desde o princípio; é e sempre será esta a condição do servo do Senhor aquele que se propõe a servi-lo fielmente. Mais nada do que vier para tentar tirar-nos do alvo, poderá nos fazer recuar. Seremos tentados de todas as formas: Desprezados, caluniados, rejeitados, humilhados, e até invejados; e as vezes, até no nosso convívio com irmãos. Mais nada do que vier contra nós, terá o poder de tirar-nos do percurso deste caminho que nos traçou o Senhor. Sejam quais forem os desafios; enfrentaremos e seremos mais que vencedores por aquele que nos amou e nos transportou para o reino do filho do seu amor; Para tanto, é de vital importância que estejamos sempre em plena comunhão com o Senhor, e que: o Espírito Santo seja o nosso intercessor, em todos os momentos. Mesmo assim, ocorrerão situações e apertos, em que nos sentiremos fragilizados; isto porque, somos seres humanos, sujeitos a falhar, e também para que  nunca nos esqueçamos, que imutável; só Deus. Não estamos acima do poder e da verdade; portanto; somos passíveis de erros; mais o que nos gratifica e nos anima, é que quando entramos na presença de Deus,  e confessamos  nossa impotência, Ele nos conforta e nos fortalece; não lança em rosto nossa  fragilidade. Não devemos nos esquecer, que Satanás não respeita títulos, nem de pastor, nem de bispo, nem de apóstolo, e muito menos de teólogo. Não estamos imunes aos  seus ataques. Mais, Satanás respeita crente cheio do Espírito Santo. A  verdade, é que temos a proteção do Senhor para não sermos presas fáceis do inimigo; e esta proteção, é velada! (Aleluia!) Com este suporte do Senhor, nos esforçaremos para subir cada degrau nesta escalada em busca da perfeição; não para nos gloriarmos, mais para servirmos  ao Senhor com um  verdadeiro compromisso; de amor, dedicação humildade e determinação. Será que dá para ser perfeito? Dá! Com o suporte do Senhor: dá. Deus falou para Abraão: Anda na minha presença, e sê perfeito; Gênesis, 17,1. E santo, dá para ser? Dá! l Pedro, 1,16: Portanto, escrito está: Sede santo porque eu sou santo. Isaías, 57,5: O que habita na eternidade cujo nome é santo. Não fique se culpando por não ter conseguido a plenitude, lembre-se: Você não é um pecador lutando para ser santo; você é um santo lutando contra o pecado; e nesta luta, quem está ao lado de Cristo, será sempre um vencedor. Há uma situação vivida pelo Apóstolo Paulo, que retrata bem  este assunto, ele foi aquele Apóstolo, que por toda a sua vida viveu esta realidade. Em l aos Coríntios, 11, 24, Ele declara o seu ministério de perseguições e afrontas; ele diz: Recebi dos judeus, cinco quarentenas de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez apedrejado, três vezes sofri naufrágios; uma noite e um dia passei no abismo. Em viagens, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos na cidade, no deserto, no mar, e entre falsos irmãos. Verso, 27: Em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes, em fome e sede, em jejuns muitas vezes em frio e nudez. Comentando: Este, é o retrato fiel das aflições pelas quais passou  o homem de Deus. O homem que foi chamado para sofrer as aflições de Cristo. Em contrapartida, para cada uma desta aflições sofrida, ele tinha  uma recompensa sobrenatural, e na sua comunhão íntima com o Senhor, ele desfrutou o prazer de fazer a viagem mais eletrizante que um mortal poderia fazer: ir ao Paraíso! Deus, chamou a Paulo, para sofrer por amor a Cristo, mais também: para ser cheio do Espírito Santo. Por isto, ele tinha tanta convicção, e tanta ousadia ao falar do seu ministério. Em segundo aos Coríntios, 12,12; ele declara: Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas. Mais, com toda estas experiências que ele tinha e com todo o poder que o Espírito Santo lhe concedia, ele teve o seu momento de fragilidade, e recorreu ao Senhor. Ele confessa: Em verdade que não convém gloriar-me, mais passarei as visões e revelações do Senhor. Segundo aos Coríntios, 12; 2 Conheço um homem em Cristo, que há quatorze anos, (se no corpo se fora do corpo não sei; Deus o sabe) verso, 4: Este homem foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar. Verso, 5. De um assim me gloriarei eu mais de mim não me gloriarei. Verso 7; E para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado  um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, afim de não me exaltar; acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Veja o qual foi a resposta de Deus para Paulo! Simplesmente: te fortalecerei. (Aleluia!) E Paulo, agora com a força do Senhor, com este nutriente especial que recebeu do Deus forte e Poderoso, se sente fortalecido e diz: De boa vontade pois me gloriarei nas minhas fraquezas; para quê mesmo? Ah!: Para que em mim, habite o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas injurias, nas fraquezas, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte! Dá pra entender? Dá! Para Deus, não há impossível, e a sua lógica, não é a nossa lógica. É muito simples: Se enfrento uma situação e não tenho força para lutar contra o meu inimigo, eu, tenho que me humilhar e pedir socorro aquele que tudo pode. Deus despreza os covardes, mais fortalece os fracos. Todos nós, temos o nosso espinho (na carne, não no espírito) Paulo tinha o dele, que ao meu ver: estava mais para prego, que para espinho. Alguns estudiosos, dizem que o espinho de Paulo, era uma enfermidade, mais eu acho que era mesmo a vontade de revidar quando alguém o esbofeteava, porque, quando a gente é ridicularizada por alguém que só quer nos humilhar, e nos afrontar, dá vontade mesmo é de agir na carne, no bifão mesmo, e eu acho que era esta a vontade de Paulo. Ele era um homem culto e da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu, segundo a lei, fariseu; e cidadão Romano, com todos estes requisitos, vinha um qualquer e o esbofeteava! A vontade mesmo é mandar um revide com um soco na cara, bem dado. Mais é ai, que entra o domínio próprio que se chama temor a Deus. O Espírito Santo entra em ação, e não nos deixa cair na armadilha do capeta. Numa destas, esmurramos o nosso corpo, o colocamos em servidão, como diz o próprio Paulo, em l aos coríntios, 9;27: Antes subjugo o meu corpo e o reduzo a servidão, para que pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira ficar reprovado. (Olha aí o testemunho gente!) l aos Coríntios, 4;8: Em tudo somos atribulados, mais não angustiados; perplexos, mais não desanimados, perseguidos, mais não desamparados; abatidos, mais não destruídos. Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. (Aleluia!) Este, era o propósito de Paulo, e eu  me espelho na vida e no ministério  do grande Apóstolo. Como já falei; sou sua fã de carteirinha.
Fico por aqui. Desejando que você seja também; cheio do Espírito Santo, e tenha um ministério abençoado.  Beijo no coração.
Elisabeth    Aires   Alves.