sábado, 14 de janeiro de 2012

Esperando pela benção suplicada, segunda parte.

Como falei na página anterior, quando pedimos algo ao Senhor, é preciso que creiamos que Ele nos atende. Carta de João, capítulo, 5 verso 14: E esta é a confiança que temos nele, que, se pedimos alguma coisa , segundo a sua vontade, ele nos ouve. Verso, 15: E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos. Isto, é real; basta crermos e esperarmos no tempo de Deus, e o tempo de Deus, não é o nosso tempo. As vezes, quando temos urgência em uma resposta, temos a liberdade de nos dirigir a Ele, e pedir que agilize o nosso pedido. Foi o que aconteceu comigo. Desde que me entendo por gente, sempre no final do ano, e na chegada do ano novo, todos nós da família, recebíamos o ano novo na igreja; isto, era uma norma dos meus pais; e depois que me casei, continuei com este cuidado de ir receber o novo ano na casa do Senhor; agora, com meus filhos; e, isto era muito bom, e continua assim, até hoje, graças a Deus!. Mais, como já falei em outras páginas sobre a tomada de decisão (por sinal uma decisão satânica,) de deixar os caminhos de Deus e enveredar por outros, meu marido, que até então era passivo, tornou-se agressivo, e nos proibiu terminantemente de ir receber o ano na igreja, como de costume. Seu argumento: hoje ninguém sai daqui, porque eu quero fazer uns encantamentos com vocês, a meia noite; (que roubada!). Que fazer diante daquela situação tão difícil, e tão delicada que me pegou de surpresa? Eu poderia bater o pé e dizer: este é um compromisso que tenho com o meu Senhor, e eu irei a igreja com meus filhos, e ninguém vai me impedir, não vou lhe obedecer nesta parte, porque você deixou nossa comunhão para servir aos espíritos do mal. Mais, não é esta a postura do verdadeiro cristão, nem da mulher sábia. Fui ao Senhor e falei: Pai meu que estás no céu; estou vivendo um momento dramático, e preciso de sua interferência hoje, agora! Pai,
eu sei que o Senhor, não é escravo do tempo, mais eu sou; e sei também, que o Senhor não precisa de tempo, dia ou hora para agir, mais eu, sou limitada neste tempo e nesta matéria e o meu tempo, é agora; hoje: por favor me dá uma direção, e me ajuda a resolver esta situação: hoje! Tu sabes, que não estou errada, mais também, não quero entrar em conflito com meu marido; me ajuda Pai. Foi então, que o Espírito Santo me induziu a abrir minha bíblia, no livro do profeta Naum, capítulo, 2; verso, 1, e diz assim: O destruidor está diante de ti: guarda a tua fortaleza, observa o caminho, esforça, e fortalece muito o teu poder. Então, eu entendi o que a palavra me aconselhava, e me orientava, para agir sem agredir, afinal, o marido é o cabeça da família, e por tanto, mesmo que esteja errado, merece ser respeitado; só não: obedecido, pois sua conduta, não lhe dá este direito. Quando ele chegou, eu me aproximei dele, e lhe disse: Meu bem, eu gostaria muito de que você fosse conosco, receber o ano na igreja, você sabe quantas vezes fizemos isto juntos, agora, nem você vai, e nem quer nos deixar ir, você sabe, que este caminho que escolheu, não é o nosso. Eu lhe peço; por favor; nos deixe ir, não precisa nos emprestar o carro, nós vamos mesmo de ônibus, mais não nos obrigue a fazer o que é contrário aos nossos princípios.
Foi então, que ele disse: podem ir, e podem também pegar o carro. E nós fomos felizes da vida por esta vitória. Com isto, quero lhe dizer; que dependendo da situação, Deus age instantaneamente, porque, Ele é pronto atendimento, mais temos que agir de acordo com a sua vontade, e a sua vontade, o seu conselho, é que sejamos prudentes, e confiemos no seu poder e na sua imutabilidade, e fidelidade.
Nos veremos na próxima. Termino dizendo: o Senhor te abençoe e te guarde, beijo no coração.
Elisabeth Aires Alves.