domingo, 4 de março de 2012

Á sombra das tuas asas me refugio.

Nós os humanos, temos a capacidade de armazenar em nossa memória; milhares e milhares de informações; que são processadas ao longo de nossas vidas. Nenhum computador por mais moderno e sofisticado que seja, tem o poder de guardar informações que nós seres humanos temos; isto é comprovado cientificamente. E, quando parte destas informações pendem para as coisas que diz respeito ao mundo espiritual; ou seja: no que se refere a palavra de Deus, a nossa vida, tem um sentido especial; é o que acontece quando na nossa mais tenra idade, tomamos conhecimento da verdade do evangelho. E, o que me faz editar este texto sobre este assunto, aconteceu quando eu tinha apenas seis anos de idade; hoje aos 74 anos; conservo em minha memória a narrativa que ouvi, e que para mim foi chocante; e como não dizer: traumática. Como já falei em outras páginas, nasci e me criei em um pequeno lugarejo; onde não havia nenhum tipo de cultura, não se tinha contato com o mundo lá fora; pois nem ao menos luz elétrica, tínhamos. Então, era um despreparo total; mentes limitadas: automóveis, caminhões, nem ao menos se sabia que existia; quando vi um caminhão pela primeira vez, quase  morri de medo; e já estava com os meus 16 anos. Por aí, você pode imaginar nossa pobreza de informações. A única coisa boa que acontecia, era quando os missionários; ingleses e americanos iam nos visitar; nos levando um pouco de cultura, civilização e também conhecimento do mundo lá fora. E, nesta viagens que eles faziam; as vezes até fixavam residência por alguns anos, quando voltavam a seu país de origem, nos deixavam com um vazio Numa destas visitas, estava entre eles, uma missionaria por nome:  Blanche; nós a chamávamos de dona Blanche. E ela nos contou a história que nunca mais me esqueci, e que me inspira a editar esta página. Ela fez um tipo de mural, e nele ela colocou uma flanela com figuras coloridas, e ao mesmo tempo em que ela narrava o acontecido, ela colocava a figura do personagem; e a história era sobre uma galinha por nome de ALVINHA. Seguinte: Alvinha, tinha seus pintinhos e em um determinado lugar em que ela estava, começou um grande incêndio, e como não pudesse fugir, porque seus filhotes eram pequeninos, ela os colocou debaixo de suas asas, e esperou o fogo passar, e o fogo passou por cima dela; e quando alguém foi para remove-la, ela era só cinzas, mais os pintinhos estavam salvos debaixo das cinzas da mãe. Creio, que; nunca em nenhum momento de minha vida; fiquei tão sensibilizada com uma narrativa daquela  forma, haja-visto nem saber se era real ou ficção; porém, isto é irrelevante; o que conta aí, é o pano de fundo, ou seja: a essência da realidade. Quantos ensinamentos pode se extrair deste episódio. Este, foi o meu primeiro contato com a realidade da vida, a vida que tinha muito a me ensinar, depois de muito peregrinar. E você me pergunta: e daí? Eu respondo: Cheguei no cerne da questão: Jesus! Quando ele chegou a Jerusalém, não foi aceito, ele poderia para explicar seu desapontamento, usar qualquer argumento, ou mesmo; virar as costas e não se preocupar com aquele povo, mais ele ficou tão incomodado, que para demonstrar sua frustração, ele usou a esta  da linguagem e ele diz: Jerusalém, Jerusalém que mata os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar-te como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste? Jesus usou o exemplo da galinha, porque ela é uma mãe, porque o comportamento dela em relação a sua cria, é um dos mais dignos de ser notado e aprendido. Na verdade, os animais têm muito a nos ensinar; apesar de não possuírem o que o homem tem:

  raciocínio, eles são de longe, mais amigos e protetores dos filhos, que nós humanos; pra começar; eles só matam  quando estão com fome. O homem, mata seu semelhante, por motivos mais banais. Ontem,  vi o relato de um bandido, que estava mais para monstro que para bandido; onde ele falava friamente que matar uma pessoa, é como matar uma galinha! Veja, a que ponto chegou a humanidade! Dez a zero para os animais. Aí, chegamos a realidade que: se o homem conhecesse seu Criador, o mundo seria muito diferente. Confesso com  satisfação, que estou fazendo a minha parte, para que meu semelhante, este homem que Deus criou á sua imagem e semelhança, tenha um encontro pessoal com este Jesus, que tem o poder de mudar sua história, e protege-lo á sombra de suas asas; esta, é a minha proposta. Nos veremos na próxima sobre este assunto.
O Senhor te abençoe e te guarde. Beijo no coração.
Elisabeth  Aires  Alves.