domingo, 30 de outubro de 2011

Filho pródigo; Parábola.

No evangelho de Lucas, capítulo 15 a partir do verso 11, conta-nos a parábola de dois jovens; o mais moço, cheio de ilusões e de fantasias, quis conhecer o mundo lá fora; desfrutar sua juventude, com os amigos nas farras e orgias da vida. Resolveu pedir ao pai, parte da herança, para desfrutar a vida, e que pensa que lá fora, tudo é maravilhoso (enquanto tem dinheiro).

Esta parábola nos ensina entre outras coisas, existe um vazio em quem não se realizou na vida, seja no plano profissional, emocional, sentimental e principalmente: na vida espiritual. Quem sabe, com dinheiro no bolso, ele iria se divertir e viver a vida na boa!. Esta é a situação da maioria dos jovens de hoje; os que podem, gastam seu dinheiro nas noitadas, embalados, ou movidos as drogas, sexo e promiscuidade. Os que não podem, vão para o mundo do crime, em busca do dinheiro fácil, com a mesma finalidade: Gastar o seu dinheiro, em coisas, que nunca satisfarão suas necessidades mais profundas. Com o jovem da nossa história, aconteceu o mesmo; gastou o seu dinheiro, e os amigos desapareceram, e ele passando fome, foi trabalhar cuidando de porcos, e a fome era tanta, que ele teve que comer do que era servido aos porcos. Aí, lembrou-se da casa do pai: Da fartura, do conforto, do ombro amigo, da roupa limpa, e da tranquilidade do lar. Resolveu voltar. Mesmo que seja para ser empregado, sem direito de filho, ele voltou. O pai, ao vê-lo, correu, abraçou o filho, e o beijou; mandou dar lhe roupa nova, e colocou-lhe um anel no dedo, e fez uma festa. Esta, é a história do filho mais novo.

O mais velho, vendo toda aquela celebração, ficou todo enciumado, não quis participar de nada; o pai percebendo tudo, perguntou: Qual é o problema? Ele respondeu: Te sirvo a tanto tempo, nunca gastei teu dinheiro em coisas banais, e, tu nunca me deste um bezerro para para fazer um churrasco e me alegrar com meus amigos; agora, este teu filho, saiu por aí, gastou teu dinheiro, e tu fazes esta festa!.

O pai argumentou: Filho; o que é meu é teu, pega, não precisa pedir (o filho pega, o servo pede. Somos filhos de Deus, com todos os direitos de filho).

Trazendo esta narrativa, para o mundo espiritual, quero falar de um terceiro personagem, do tipo do segundo filho; traçando um paralelo.

É o seguinte: O crente religioso, aquele que é participante ativo dos trabalhos da igreja, dizimista, canta no conjunto musical, e tem até mesmo um crachá de diácono, ou presbítero; não falta aos cultos nunca; tem cadeira cativa, é um alisa -banco; um verdadeiro membro, um membro nota 10!, mais não tem novidade de vida, nunca tem um testemunho para dar, sua vida é uma rotina; vive na mesmice, não tem um renovo se quer; mais se orgulha de ser um membro pontual nos trabalhos da igreja. Vive na casa do pai, como aquele filho mais velho, nunca toma posse do que é seu por direito.

Existe um mesa, um banquete, onde se encontra de tudo:

Poder de Deus, batismo com Espírito Santo, poder para curar enfermos, profecias, sabedoria, revelação, conhecimento, poder sobre espíritos imundos, vida abundante, transbordante. Esta é a mesa do banquete, que Deus nos propicia, e que está disponível para nós, é a vida que Deus quer que vivamos e que ele programou para nós. Temos que fazer a diferença, e esta, é a grande diferença; uma vida, que glorifique e exalte o nome de Jesus, e isto, só acontece, quando nos abastecemos do poder do Espírito Santo. Mais a nossa história, não terminou ainda.

É quando aparece la na igreja, um ser, que nunca ouviu falar do amor de Deus, que não conhece a felicidade, que nunca encontrou alguém que se preocupasse em falar-lhe de um Deus que ama , perdoa, muda a nossa sorte, nos dá nova vida, e vida abundante, vida rica; rica de amor, rica de alegria, de felicidade, paz perdão, e muito mais. Este ser, que não conhecia nada disso, fica em estado de graça!. Ele se aproxima da mesa do banquete, e não questiona nada, ele está com fome, fome de Deus, e ele vai se alimentar, vai matar sua fome, vai matar sua sede. Ele não pergunta se é válido falar em línguas, se dom de cura, dom de profecia, discernimento, é para os dias de hoje. Ele simplesmente vai a mesa e se alimenta de tudo. Não demora muito, ele já está orando em línguas, visitando enfermos, orando pelas pessoas, tendo revelação; enfim: Ele está fazendo exatamente, o que todos nós temos que fazer, e buscar, uma vida plena do Espírito Santo. O outro personagem da nossa história, o religioso, vê toda aquela transformação, ao invés de ficar feliz: Ele põe em dúvida a atitude do irmãozinho que, e diz: Isto é fanatismo!; Eu estou aqui a tanto tempo, e isto nunca aconteceu comigo! Agora, este aí, chegou ontem e já está nesta euforia toda! Ah! não acredito nisto, mais não acredito mesmo!. É o filho que vive com fome, tendo a mesa farta, e não se alimenta, porque não tem apetite. Quem nos da apetite, fome e sede de poder, tem nome: Espírito Santo.

Quem tem sede, venha a mim, e beba! É de graça. Meu irmão que lê esta página, quem falou assim, foi Jesus, em João,7,37,38. Experiente uma vida cheia do poder de Deus e você nunca mais será o mesmo. Quem lhe afirma, sabe do que está falando. Termino esta parte, dizendo: O Senhor te abençoe e te faça pleno do seu espírito. Um abraço no coração.

Elisabeth Aires Alves.