sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cumprindo a promessa II

Êxodo, 14, verso 15: E o anjo de Deus, que ia diante do exército de Israel, se retirou, e ia atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás. A nuvem, era a proteção contra o sol no calor escaldante do deserto; era o refrigério, e a coluna de fogo, era para guiá-los a noite. Isto era fundamental, para que aquela gente pudesse seguir sua jornada sem se preocupar com o calor do dia, e a escuridão da noite. E a estratégia de coloca-los na retaguarda: era para oculta-los dos egipcios que logo viriam em sua perseguição. Deus pensou em tudo isto, porque ele é um Deus zeloso, cuidadoso, e que cuida da proteção dos seus filhos. Verso, 21; Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e Senhor fez retirar o mar por um vento forte, um vento oriental por toda noite, e o mar tornou-se seco, e as águas foram partidas, como um muro: a direita e a esquerda.
Você, já ouviu falar de um outro Deus , que tem o poder de fazer com que, uma nuvem ou uma coluna de fogo paire sobre um povo em uma jornada, obedecendo o movimento do mesmo povo, ou seja: parando quando ele para, e andando quando ele anda; protegendo-os de dia e de noite, por 40 anos, sem sair da sua rota? Nenhum outro há, que tenha este poder, a não ser: Jeová, o Senhor todo poderoso, que comanda todas as forças; do universo, porque é Senhor de tudo! E, este cuidado com seus filhos, só ele tem.
No livro do profeta Isaías, capítulo, 64; verso, 4 diz: Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti, Senhor: que trabalhe para aqueles que nele espera.


O povo atravessou o mar, e nem os pés se molharam; passaram a pé enxuto.
Este, foi o primeiro batismo coletivo.( Ei! Deus maravilhoso!.)


O Senhor ministrou-me em uma madrugada, sobre este acontecimento memorável: A jornada dos filhos de Israel pelo deserto

Ele disse-me: Quando eu tirei o meu povo do Egito, o primeiro obstáculo que eles enfrentariam; era a travessia pelo mar: porque, era para deixar sepultado nas águas: a servidão do Egito, o jugo, a idolatria, o pecado, a opressão, e a gula do Egito. Tudo o que assolava os filhos de Israel, era para ficar sepultado pra sempre, nas águas, no fundo do mar. Mas o meu povo não deu ouvidos a minha voz, e se esqueceu da escravidão, e não deram valor; aos sinais e prodígios que fiz, com mão forte e poderosa, para livra-los das mãos de Faraó. E, no primeiro obstáculo, murmuraram contra Moisés. Por causa da sua rebeldia, eles que fariam o trajeto do Egito a Canaã, em 40 dias, tiveram que peregrinar por 40 anos.
Este, foi o preço da desobediência. Quantas vezes, adiamos e até perdemos a nossa bênção, por rebeldia, ou por murmurarmos, e não termos sabedoria,
para nos conduzir em determinadas situações; nos precipitamos e somos severamente punidos.


Certa vez, o Senhor me agraciou, e deu-me o privilégio, de no momento em que eu estava louvando, ser transportada em espírito ao deserto de Midiã; e eu me vi diante da sarça. ( vou explicar:) Eu, estava louvando ao Senhor, quando isto aconteceu. Eu, estava louvando, e ao mesmo tempo me vendo diante da sarça.
Estas coisa, acontecem no mundo do espírito, e não tem como explicar. É completamente sobrenatural, a mente, não entra neste negócio.

As coisas espirituais, se discernem espiritualmente. Só entende quem tem o Espírito de Deus. Estou explicando, para que você entenda a profundidade deste assunto e compreenda o que quero lhe falar; isto, é intimidade minha com o meu Senhor. E ele me falou: eu levo os meus servos ao deserto, nunca um filho meu, que está sendo provado, deve dizer que é Satanás, não deve dar, tanto valor ao inimigo. Foi assim, com os meus servos no passado:

Elias passou pelo deserto,
Moisés ficou 40 anos no deserto.

E, o que falar de Jesus, que ficou 40 dias em jejum, sofrendo o calor do dia, e o frio da noite, preparando-se para o seu ministério? E, ele continuou, e disse: Eu, levo meus filhos ao deserto, e mandou-me ler Oséias, capítulo, 2, verso 14; Diz o Senhor: Portanto, eis que eu a atrairei ao deserto, e lhe falarei ao coração.
Eu, ainda argumentei e disse: Senhor, tu me trazes ao deserto, para me falar; porque não, num jardim? Ele me respondeu: porque, a minha presença, já é um jardim. (Aleluia!) Quero lhe confessar: eu, já tive minha tenda armada no deserto, por um bom período de minha vida, mas foi muito confortante para
mim, ter esta confirmação de que: todos os que querem servir a Deus com compromisso, terão seus desertos, mais todos terão sua terra prometida.

É no deserto que se atravessa o mar, que se come maná, que se bebe água da rocha, é no deserto, que se vê o monte fumegar , e se ouve a voz de Deus, é no deserto que tem coluna de nuvem de dia, e coluna de fogo a noite e você pode acampar em frente o monte Sinai e ouvir Deus falar. No deserto, você mata: Heteu, Jebuseu, Girgazeu, Heveu,  Filisteu e, tudo o quanto é Eu da vida!
No deserto, aprendemos na faculdade de Deus; nos diplomamos, nos tornamos
capacitados a enfrentar os desafios da vida. Há poucos anos, eu desarmei minha tenda, e, sei que tirei o último pau da barraca. Glória a Deus! Encontrei minha
terra prometida, minha Canaã terrena.
Verdade prática: Só tem terra prometida, quem passa pelo deserto.
-E, dentro deste contexto, o Senhor, deu-me esta música, que passo a letra.

Eu, vou seguindo neste deserto,
mais vou louvando ao meu Senhor
De dia a nuvem a me proteger,
a noite a luz a me guiar.

E, vou andando, a chegar no mar,
e a pé enxuto vou passar, e vou chegar,
lá do outro lado e ao meu Senhor, vou adorar.

Do orvalho da relva, eu tiro o maná,
e a minha fome saciar, e vou beber,
água da rocha, e a minha sede vou matar.

E vou andando, e vou louvando.
até chegar lá no Sinai
quando eu chegar; lá no monte Sinai
eu vou comtemplar, a glória do Pai

E vou acampar; no monte Sinai
 E vou ouvir meu Deus falar,
e Ele vai, vai falar comigo
pra me ajudar  a caminhar

E, vou andando pra minha terra
que o meu Senhor me prometeu,
e vou entrar, nesta nova terra;
pisar o chão que Deus me deu

A inspiração quem dá, é o Espírito Santo
a interpretação, é desta pequena serva do Senhor.

Com amor e gratidão: Elisabeth Aires Alves.