sexta-feira, 30 de março de 2012

Eu Vi ao Senhor!

Eu vi ao Senhor! Esta palavra está registrada no livro do profeta Isaías, 6;1. E, esta é uma das frases que toca profundamente a minha sensibilidade. Isaías diz: No ano em que morreu o rei  Uzias
 eu vi ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito (presença) enchia o templo. Os Serafins clamavam dizendo: Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos: toda a terra está cheia da sua glória. Um dos pontos importantes desta narrativa, de Isaías, e que chama a minha atenção, é: onde ele estava e em que circunstâncias ele viu ao Senhor. Primeiro, ele estava no templo, pois o versículo diz que a gloria do Senhor enchia o templo; a casa onde Deus se manifestava para falar aos profetas e sacerdotes. E, segundo; ele certamente estava lá para meditar, para ter comunhão com o Senhor; e aí o Senhor apareceu com sua glória e todo o seu esplendor. (Ele sempre surpreende) Terceiro; Isto aconteceu no ano em que morreu o rei Uzias. Não é uma coincidência a citação da morte do rei, pois foi nesta condição de morte do rei, que tudo aconteceu Então, Isaías foi ao templo e lá, ele viu ao Senhor. Fazendo uma análise mais detalhada, nota-se em primeiro lugar, que não é de qualquer maneira, e nem em qualquer lugar que se vê o Senhor. Moisés falou com Deus no monte Sinai, e pediu: mostra-me a tua glória Êxodo, 33; 18 Daniel, viu na hora do sacrifício. Então está provado, que; para vermos este fenômeno sobrenatural, ou desfrutarmos da sua presença, não é de qualquer maneira, nem em qualquer lugar. Você, certamente não verá o Senhor e não terá comunhão com ele, diante de um aparelho de T.V. vendo uma novela, nem em um campo de futebol, e muito menos diante de um computador vendo ou participando de programas pornográficos, ou outras fantasias virtuais (ouviu, crente?) E, tem mais: Para termos comunhão plena com o Senhor, é preciso morrer um rei dentro de nós. O rei da mentira, da infidelidade, da hipocrisia, da idolatria, da soberba e do legalismo, do farisaísmo, enfim; tudo o que nos impede de ter comunhão com Deus. Não é em vão, que a palavra enfatiza a morte de um rei. Em nenhum momento da história, Deus se manifestou aos seus servos, fora deste contexto: a comunhão. E, todos ficaram com grande temor; Daniel, ficou sem forças nas pernas, Isaías, clamou dizendo: ai de mim que vou perecendo! porque eu sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos!. Veja bem; Isaías, era um profeta e que certamente estava sempre buscando a presença de Deus; no entanto, quando ele viu a glória do Senhor, ele tremeu nas bases, e clamou: ai de mim! Sabe por quê? Porque ele temia a Deus; e queria servi-lo da melhor maneira possível e quando viu sua glória e majestade; julgou-se indigno de ver tanta grandeza; por isso, ele clamou. Mais a misericórdia de Deus, se manifestou ali, naquele momento de confissão do profeta, que: um dos Serafins voou para ele com uma brasa viva na mão, que tirara do altar. Verso; 7. E, com ela tocou minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada e purificado o teu pecado. (aleluia!) Aquela brasa que foi tirada do altar do sacrifício, simbolizava o sacrifício de Jesus no futuro ( no altar do sacrifício, sua vida entregou, abriu suas entranhas seu sangue derramou) O cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Evangelho de João, 1, 29. Continuando, no verso 8, de Isaías: Depois disto, ouvi uma voz do Senhor, que dizia: a quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Você entendeu? Quer dizer; depois que morreu o rei dentro de mim, depois que confessei o meu pecado; minhas falhas e meus erros, lá, na presença do Senhor; Ele me tocou, e eu ,e encontrei na condição de ser enviado; e prontamente disse: eis-me aqui, envia-me a mim!. Para ser enviado, passamos por um processo Não quero crer, que o profeta Isaías fosse tão errado assim, mais quando se trata de estar na presença de Deus, e ver o que ele viu, qualquer um se sente um pecador. Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais sentimos que nada somos, e diante da sua santidade; vemos o quanto somo falhos e carecemos da sua misericórdia Foi assim, que Isaías se sentiu, Daniel, disse: estou sem forças, Jeremias disse: ainda sou uma criança. É assim que devemos nos sentir na presença do Senhor; uma criança. Precisando dos seus conselhos, da sua segurança, do seu poder, do seu perdão, da sua graça, da comunhão e da consolação do seu Espírito Santo.
Só assim, poderemos dizer: Eis-me aqui, envia-me a mim.
Por hoje é só. Beijo no coração. O Senhor te abençoe e te faça um enviado.
Elisabeth Aires Alves.