sábado, 29 de outubro de 2011

Filho da Promessa

No livro de Génesis, capítulo 12,; nos conta a história de um homem chamado: Abrão. No versículo, 1, diz, que Deus chamou a Abrão, e disse-lhe: Sai da tua terra, do meio da tua parentela para a terra que eu te mostrar. Até onde sei, é que no tempo de Abrão, não havia registros de Deus falando com o homem, e também não se ouvia falar em Deus com muita frequência; acho que, Abrão e Noé foram os primeiros daquela época, a ouvir a voz de Deus, e crer que ele se comunicava com seus escolhidos para dar o seu recado, afim de que a sua vontade fosse obedecida aqui na terra. Abrão, ouviu Deus chama-lo, para dizer-lhe que: Queria que ele saísse da sua terra. No capítulo 15, verso 6,diz: E creu Abrão no Senhor, e foi-lhe imputado como justiça. Ele também creu quando da idade de 99 anos, Deus falou-lhe que lhe daria um filho: Isaque. E desse único filho, ele seria uma grande nação, e mudaria o nome de Abrão, para Abraão.

Uma das coisas que mais me chama a atenção, é que cada vez que Deus se manifestava a Abraão, ele levantava um altar para oferecer sacrifício ao Senhor; num ato de pura reverência, e adoração ao Senhor. Ele nunca duvidou das promessas do seu Deus; por isso, foi chamado de pai da fé. Deus tinha tanto amor por Abraão, que no capítulo 18, verso 17, ele diz: Ocultaria eu a Abraão o que faço? Visto ele virá a ser uma grande nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? Por que será que dentre todos daquele lugar, Deus elegeu a Abraão?



Certamente, ele era um homem que temia a Deus e o honrava, e confiava nas promessas do seu Deus. No livro de Hebreus, 11 verso 8: Pela fé Abraão sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança, e saiu sem saber para onde ia. (você faria isto?) Continuando: A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêm, verso, 6: Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus, creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. O maior ato de fé de Abraão, foi quando Deus pediu seu filho Isaque em sacrifício; Géneses,22: E aconteceu que depois destas coisas, tentou Deus a Abraão, e o chamou e ele disse; eis-me aqui. Toma agora teu filho Isaque a quem amas, e vai a terra de Moriá, e oferece-o ali, em holocausto sobre uma das montanhas que eu te direi.


( Que pedido cruel!)


Mas Abraão não questionou a Deus, e nem ao menos sabia que ele estava provando mais uma vez a sua fé. Ele poderia argumentar: Mas senhor; eu só tenho este filho que me deste na velhice, agora me pedes em holocausto; e com é que fica a promessa de que seria eu uma grande nação?.


Mas ele não agiu assim, embora seu coração de pai estivesse dilacerado, ele obedeceria a Deus; só, que no momento em que Deus pediu o filho em sacrifício, ele já havia preparado o cordeiro para o sacrifício, mais Abraão não sabia.


(Quando Deus lhe pedir um sacrifício, ou uma renuncia, é que ele preparou o escape para você e no mundo espiritual, sua bênção pelo seu ato de obediência; no mundo espiritual, já está preparado, basta crer, e esperar sem desanimar).



E a história continua em todo o capítulo, 22.Leia!.


Continuando, Abraão chamou dois servos, e foi com o jovem Isaque para o sacrifício. Caminharam por três dias; estes três dias, têm uma simbologia muito importante:


Três, são os que testificam na terra; Pai, Filho, e Espírito Santo.


Três, foram os dias que jesus ficou no sepulcro; três foi o tempo que Deus determinou para que seu povo quando saísse do Egito e ao passar o mar, a caminho de três dias, adorariam ao senhor. E agora, Deus falara a Abraão caminhar por três dias, até chegar ao monte Moriá.



Posso imaginar; quantos pensamentos, povoaram a mente daquele pai durante aquela longa caminhada. Coisas do tipo: Não faça isto, você só tem este filho! Não deve ter sido Deus que lhe falou, ele não iria fazer esta crueldade com você, deve ser engano seu. Abraão deve ter sido bombardeado por pensamentos negativos; mais ele não se deixou vencer por nenhum deles , ele acreditava que o seu Deus prepararia o cordeiro para o holocausto. Deus já havia preparado, mais ele não via (o importante, é crer para ver) Isto porque no mundo espiritual, as coisas acontecem exatamente assim. Quando chegaram ao pé do monte, ele disse ao seus servos: Fiquem aqui, que eu e o moço, vamos lá em cima adorar; ale não disse que ia sacrificar, tal a sua fé no Deus que podia livrar seu filho da morte. E ele subiu o monte, posso imaginar quantos obstáculos na subida! E nada de ver o cordeiro; quem sabe, quando chegarmos lá, encontraremos, mais, isto não aconteceu, mais o cordeiro estava lá só, que Abraão não via com os seus olhos carnais, tinha que ser mesmo pela fé. Pegaram a lenha, arrumaram sobre o altar, e nada de cordeiro. O moço, perguntou: Pai, já temos tudo preparado, e o cordeiro? A Fé respondeu: Meu filho, o cordeiro para si, Deus proverá, Aleluia! Depois de tudo preparado, sem ver o animal, o único jeito era colocar Isaque sobre a lenha, aí, ele deve ter pensado: Mais vou ter mesmo que sacrificar meu filho Deus? ( Ei Deus de providência! Aleluia! Estou emocionada.) Quando Abraão tomou o cutelo, (facão) par imolar o seu filho,( ali, ele estava no seu limite). O anjo do senhor bradou dos céus e disse: Abraão! ele respondeu; eis-me aqui, não estendas a mão sobre o moço, não o mate, não faça nada. Levantou Abraão seus olhos, e viu o cordeiro para o sacrifício, Glória a Deus! Ali, naquele lugar onde seria a morte, reinou a vida, no lugar da lágrima, surgiu a alegria, onde seria a separação, voltou a união, no lugar da dor veio o refrigério, ao invés de se chorar a morte, celebrou-se a vida!. Com Deus, é assim: você entrega o seu Isaque, mais não sacrifica, o sacrifício Deus já fez por nós. Nunca, mais nunca mesmo; Deus deixa de cumprir suas promessas para nós. O que Deus quer de nós, confiança e obediência. Para Deus, o obedecer, é melhor que o sacrificar. Abraão creu e não duvidou, embora as circunstâncias fossem contrárias, ele olhou para aquele, que é maior que as circunstâncias, e que é fiel em suas promessas. Esta ministração eu recebi do senhor em um dos momentos mais difíceis da minha vida, acho mesmo, que foi a mais dura das provas. Naquela noite, a vontade era só de chorar, e chorar, foi aí que ao invés de chorar, comecei a louvar chorava louvando, e
louvava chorando; o momento, era de total sintonia com o Senhor; até que: comecei a
   a louvar em línguas, e o Senhor, visitou-me com tanta bondade, que não posso explicar a emoção, só sei dizer, que as horas passaram e eu não vi. Então, naquele cântico espiritual, ele ministrou a mim esta palavra. A Ele, o meu louvor e a minha gratidão. Também, naquele momento, ele ministrou-me a música, que passarei a letra.
 

Aqui, os méritos são do Senhor, eu apenas transmito o que é ministrado
á mim. A Ele, o meu tributo de louvor, adoração e gratidão.



Se Deus pedir um Isaque para ti,
é que o cordeiro preparado está (bis)
entrega e confia, pois lá no monte do Senhor se proverá

Caminho de três dias, até chegar ao monte Moriá (bis)
e subirás o monte sem desanimar,
pois lá no monte do Senhor, se proverá

Chegando no monte, o cordeiro prometido está, (bis)
e sacrificarás, e a Deus adorarás;
pois lá no monte do Senhor se proverá,
lá no monte do Senhor, se proverá.

Com todo o meu amor.

Elisabeth  Aires  Alves




 


 





 

         O segundo  Isaque; O Messias prometido; Promessa  cumprida.
 


Quando Deus olhou dos céus, e viu o homem a quem Ele criara para o louvor da sua glória,  aqui na terra; sendo dominado por satanás, por ter negociado seus direitos e perdido sua soberania; Ele prometeu que enviaria seu filho, seu único filho, para resgatar este homem desobediente, e tira-lo  do cativeiro, dando a este homem, o direito de escolha: (o livre arbítrio). Para isto, Ele enviou o   segundo Isaque, o filho da promessa: Jesus. Agora, o sacrifício era dele sendo ele o próprio cordeiro do holocausto, para que; aqueles que o aceitarem, não tenham que sacrificar o seu Isaque. O sacrifício agora, é apenas para crucificar o velho homem, o homem do pecado, e ressurgir para uma nova vida. Quando vejo em certas datas, pessoas cumprindo promessas; umas carregam uma cruz de  madeira,  outras,  sobem escadarias de joelhos, outras, põem um ídolo nas costas, e andam quilômetros a pé; tudo isto, para demonstrarem sua gratidão, ou fazerem seus pedidos através daquele sacrifício;  isto, já não é mais necessário, porque: Jesus já fez por nós, no calvário; pregando no madeiro as nossas iniquidades, nossas dores e tudo o pode nos causar sofrimentos, ele levou sobre si não precisamos carregar nenhum peso, Ele carregou por nós. Somos livres! Livres para viver a vida que Ele nos deu de graça! Não pagamos nada; Ele pagou por nós; foi  preço mais alto: sua vida. Então, ao invés de andarmos por aí, pagando promessas com sacrifícios inúteis; porque não celebrar o privilégio da grande oportunidade que Ele  nos deu de sermos feitos filhos de Deus?  No livro de 1 Samuel,15; verso 22 adverte: o obedecer, é melhor que o sacrificar. É isto, que Deus quer de nós: obediência. No livro de Eclesiastes, 12, verso 13 aconselha: De tudo o que se tem ouvido o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem. Celebramos a vida, celebramos a liberdade, celebramos o direito dado por Jesus de sermos filhos de Deus! ( Aleluia!)
Terminando, digo a você: o seu sacrifício, o seu preço; Jesus já pagou.
Viva a vida que Ele lhe dá; de graça e seja feliz! seja uma benção.
Beijo no coração.
Elisabeth  Aires  Alves.